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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Meu Deus! Me tornei piegas!!


Um amigo me disse ontem que o amor é patético. O namoro é patético. Mais patético ainda é aquele que fica observando os casais patéticos (o caso dele). Ele disse que não tem coisa que te torne mais patético do que estar apaixonado. É um tal de cuti-cuti daqui, amorzinho de lá, um olhar besta, um andar flutuante... É patético como as pessoas ficam rendidas, iludidas, sonhadoras, perdem a noção de realidade!

Eu pensava como ele. Imaginava que quando eu namorasse alguém seria totalmente diferente por que eu não perco o meu chão. Acho infinitamente ridículo aquela coisa (muito arquetípica) de chamar o outro de bebê, de ficar grudado o tempo todo e jamais entendi como é que as pessoas se suportavam ficando tanto tempo parados olhando para a cara do outro. É realmente patético. "Demasiado piegas pro meu gosto", pensava eu.

Foi aí que o destino me passou uma puta rasteira...

E de repente tudo ficou azul...

De repente eu estava olhando para a cara de uma figura com o olhar mais tenro do mundo...

De repente eu estava andando sem o chão...

De repente eu me vi chamando o outro de amor (o que pra mim tem um peso enorme. Já disse nesse blog o quanto "Eu te amo" é importante??).

E de repente (pasmem) eu fiquei olhando o maior tempão pra cara da pessoa sem dizer lá muita coisa!

Mas de repente (tão de repente como as outras coisas) eu descobri que há muito mais envolvido naquele olhar patético de horas...

Eu não sei os outros, mas naquele meu olhar eu dizia muita coisa. Todas aquelas coisas que o telencéfalo humano, tão desenvolvido, não conseguiu exprimir em linguagem. Naquele olhar havia uma comunicação frenética que dizia muito mais que "putz, eu te amo". Ele queria desvendar o que havia nas profundezas do outro, os sentimentos mais verdadeiros (ê, medão de se machucar!).

Descobri que os idiotas casais apaixonados que ficam o tempo todo junto são realmente idiotas! Mas é que existe ali uma sensação tremendamente prazeirosa em estar com aquela pessoa. Ela deve ser divertida, companheira, do tipo parceira, sabe? Gostar de rir com você, conversar muito, beijar muito, entender por que dizia o poeta "amor é fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente...".

E você se pergunta porque fazer sem ela, se é tão bom fazer com ela??

Ninguém fala nada de amigos que fazem tudo junto. Namorados que fazem tudo junto são pegajosos.

Mas eu continuo achando que deve haver liberdade (sempre, sempre, sempre!!). E estar longe um pouquinho um do outro faz com que o reencontro seja ainda melhor. Em suma, os casais se distanciam para poder pegar fogo na hora de se reaproximar!

E aquilo que era tão piegas, se tornou, meu Deus!, comum. Eternamente piegas é claro, mas fazendo parte do que agora é a sua vida.

Demorei para descobrir o que era isso. Talvez não. Talvez tenha sido cedo pra saber. Mas importa que, se é cedo ou tarde demais, vale mais é aproveitar! Porque isso tudo pode um dia acabar (e muito dizem que é só uma questão de tempo) então, pelo amor de Deus, viva!!! Seja horrivelmente piegas, porque é tão bom...


Relato pessoal: amigos, sou uma piegas neófita e por isso estou me adaptando a esse novo estilo de vida. Quero dizer a todos que nunca fiz tanta besteira numa latência tão pequena e que jamais quebrei tantas regras e rompi tantas barreiras. É como se eu tivesse ultrapassado a atmosfera e agora ficado sem ar. Mas sabem, amigos, a sensação de estar do outro lado, de ficar sem ar mas ver as estrelas vale muito, muito a pena. Mas olhe bem, decore o prazer desse momento, porque a qualquer instante você pode voltar à Terra e só Deus sabe quando você voltará a ver as estrelas. Ou pode viver lá do outro lado. Como viver sem ar?? Ah, não se preocupe! Sabe a paixão que te impulsionou para o universo? Então, será substituida por uma coisinha que te dará um mega estoque de oxigênio e te dará fôlego para sempre: o amor.

(Metáfora by Milady)

E é assim, amigos, que eu me dei conta, num choque tamanho, que, Meu Deus!!, havia me tornado piegas...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Quero a minha liberdade, já!


A liberdade é um bichinho estranho. Quando você pensa que o tem nas mãos, logo percebe que não tinha nada.Era só um protótipo daquil0 que você imaginava.

Parece muito fácil dizer-se "livre" em um país em que, aparentemente, tudo pode. Conceitos, conceitos, conceitos... Apenas conceitos regem a nossa vida. Ser livre. O que é isso??
Ontem assisti, na íntegra dessa vez, "Eu, robô", aquele filme futurista do Will Smith. No final (se não quiser saber ão leia essa parte), o Sonny, o robô que sente, que escolhe, que aprende, enfim, que foi programado para ser quase um ser humano, se vê sem o seu criador e com sua missão completa. E ele se pergunta "E agora?". Smith responde: "Isso é que é ser livre".
Lembro que me sentia muito livre quando andava descalço na praia, sem preocupações, sentindo a areia nos meus pés. Me sinto muito livre quando estou sozinha em casa e me agarro ao cabo da vassoura e canto a plenos pulmões. Ou quando saio da faculdade com uma aula vaga e vou no shopping, compro um ovomaltine e vou para a livraria Adeptus ficar fuçando os livros que tem por lá. Ou quando vou pra Chapada e me enfio debaixo da cachoeira da Salgadeira e sinto aquele tanto de água jorrando desesperadamente sobre minha cabeça.

Então os hippies é que são livres? Os gatos é que são livres? Em "Saltimbancos" eles cantavam "Nós gatos já nascemos pobres, porém já nascemos livres..."
Eu então sou o quê? Uma prisioneira. Não estou dentro de uma cela, mas estou presa à sociedade, ao sistema que a rege, à hierarquia em que estou metida. O que tenho então, descubro agora, são relances de liberdade. Porque eu posso, sim, sair a noite caminhando na praia. Mas não devo. Há pessoas maldosas que poderiam tornar esse momento mágico, em trágico. Não posso ir ao shopping tomar um ovomaltine na aula vaga se não tiver dinheiro.

Não quero me contentar com esses relances. Não quero viver de relances. Não quero relances de felicidade (como já disse que vivemos em outro texto deste blog), de relances de liberdade, de relances de sabedoria, de relances de solidariedade, relances de gratificação. Quero viver tudo isso PLENAMENTE. Sentir tudo isso em escala industrial! Quero sentir aquela sensação que sinto quando canto uma das músicas que mais gosto toda hora!!! Quero saber que ao acordar vou ter à minha frente um mundo de oportunidades de ser feliz. E, utopicamente falando, quero ver um mundo de gente feliz!
Mas pra isso preciso de uma sociedade perfeita. Marx não conseguiu, Jesus não conseguiu (ainda), provavelmente eu não vou conseguir. Mas a minha parte será feita.

Porque liberdade é direito!! Devemos estar comprometidos com aquilo que consideramos importante, mas sempre, sempre, sempre livres... Algumas vezes não temos consciência suficiente para isso, mas nascemos com esse propósito. Buscamos a liberdade inconscientemente. Viemos ao mundo para sermos livres!

Sorria. Cante. Veja. São os seus relances de liberdade.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Finalmente, o lado bom!


Vamos ao primeiro texto de maio!!

No filme "Constantine" (é isso mesmo?), o anjo Gabriel diz ao Constatantine que estava dando passagem livre aos demônios para a Terra, porque só assim o homem teria salvação. "Hã?!" Eu me perguntei. É que ele acreditava que somente no sufoco, somente perante o perigo, o homem procura se apegar a Deus. E ele falava a verdade.
No dia 12 de maio, um terremoto de 7.9 graus na escala Richter atingiu o sudeste da China, deixando mais de 41.000 mortos, de 200.000 feridos e um grande número de desaparecidos. Milagrosamente, muitas pessoas sobreviveram nos escombros durante dias. Uma grávida e seu bebê, uma senhora - que está viva depois de 9 dias soterrada!! Cara... Ainda tenho que refletir mais sobre essa questão, embora me pareça que o que sei até hoje ainda é o mais cabível- Deus.
Minha mãe comentou comigo uma vez que quando é hora da pessoa partir desse mundo (olha o eufemismo) então não há nada que explique, nem que impeça. Eu discordei. Ora! Eu teria que acreditar em destino e predestinação- e até hoje não tenho um conceito definido sobre o assunto.Mas é tão difícil acreditar que aquele bebêzinho que nasceu ao morrer veio predestinado a isso. Bom, quem sabe a missão dele não era mudar a vida dessa mãe que o perdeu? Vai saber.. Quem sou eu pra entender os desígnios de Deus?
A questão que eu quero abordar na verdade é que ninguém merece um terremoto do nível desse que atingiu a China (e que já está entre os maiores do mundo). Nenhum ser humano deveria ser submetido a uma catástrofe tão imensa. Imagine você, vendo a sua casa destruída. E não só ela, como toda a sua cidade. Sua família, seus amigos, todos soterrados. Vê a morte e a destruição ao seu redor. E, de repente, se dá conta da sorte que teve de estar vivo! Sabe aquilo que você faz todo dia? É, abrir os olhos, respirar, se espreguiçar, sentir sono, fome... Tudo isso poderia não acontecer mais num piscar de olhos. Ou num tremor de terra...
Inacreditavelmente, o homem, tão arrogante, tão ambicioso, tão maldoso, egoísta, cheio de defeitos, acaba por mover-se para salvar vidas. Vidas essas que não têm, aparentemente, ligação nenhuma com a dele. E, de uma hora pra outra, aquela criança que você salvou entra pra sempre na sua vida. Você nunca mais esquecerá aquele rostinho, aqueles olhinhos rasgados que choravam de dor e depois de alegria olhando pra você. Nossa!! Isso é surpreendente! Não é que o homem mal, tem um lado bom, humanitário, solidário, fraternal? Por que, ó bendito ser humano, você não age sempre assim?? Por que é que você insiste em espalhar a sua ganância por aí? Veja o exemplo dos EUA. Monopoliza tanto o mercado, faz guerra para ter ainda mais dinheiro e poder, mata uma infinidade de pessoas, para depois fazer doações a pessoas igualmente desesperadas como aquelas que você mesmo matou, só pra posar de bom moço???
Fatos como esse me desolam e me consolam ao memso tempo. Paradoxo? Nem tanto. Me desola porque vejo que o ser humano é capaz de ajudar os outros e não o faz. E me consola por saber que, mesmo com tudo o que faz, ainda existe um resquício daquilo que chamamos humanidade. Que o instinto de proteção da espécie nos guie, então.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Meu "conflitozinho"...

Essa foi ótima! Em uma aula de História da Psicologia, a professora perguntou quem já havia tido um conflito interior. Bom, eu- a própria interrogação- disse que já havia tido essa experiência. Contei o que me havia acontecido e ela prosseguiu dizendo "...e ela com seu conflitozinho..."
Epaaa!! Conflitozinho, professora?!?! Ela deve ter tido um bom motivo pra achar que a minha dúvida era quase que insignificante, mas eu ,até aqui, o desconhecia. Para mim, conflito é conflito! O meu sempre será maior que o dos outros. Nossos problemas sempre parecem maiores que o dos outros. Li isso em algum lugar: se alguém diz que já passou pelo mesmo que você e saiu são e salvo, você imediatamente pensa que então não era a mesma coisa, porque o seu com certeza é mais difícil. Num primeiro ímpeto, achei ultrajante a professora ter reduzido o meu conflito, aquilo que me afligia, o que me desnorteava e me punha em prantos em apenas um "conflitozinho"!! Ora, mulher! Você não sabe o que é começar a duvidar de tudo que já lhe parecia certo! Saber que suas certezas eram, na verdade, sustentadas pelo fio muito tênue da crença e, o pior, não entender nada que representasse profundidade.
Quando criança é muito fácil acreditar nas coisas, desde que nos dêem uma explicação plausível. Quando fiz a clássica pergunta infantil à minha mãe ("De onde vêm os bebês?"), miha mãe me disse a verdade. Com palavras adaptadas a didática infantil, óbvio, mas explicou. E eu passei a acreditar naquilo sem duvidar de que minha mãe pudesse estar inventando uma fábula.
Acreditava em muitas coisas e pra outras até hoje não tenho explicação. O fato é que antes era tudo mais fácil. Viver na ignorância é mais fácil e confortável! E sinto muita falta da minha inocência. Acho que é por isso que quero tanto preservar o que ainda resta, mesmo que uma curiosidade inquieta muitas vezes me leve pra longe dessa ânsia. E meu "conflitozão" se resume a isso: a colocar um pé no que acreditava e outro no que descobri e que vai de encontro a tudo o que já estava estabelecido. Não saber em quê, de verdade, se acredita é complicado. Tenho algumas certezas que me são irrevogáveis, mas tantas outras ainda pairam sobre minha cabeça!
Pelo menos uma coisa eu aprendi: a amar. Amar como nos filmes água e açúcar, amar como nas peças de Shakespeare, amar de verdade, intensamente, PROFUNDAMENTE!! Isso já é um grande avanço! Uhu!
Mas o meu conflitozão prossegue, firme e forte em outros tantos tópicos...

Peraê!! Me obrigo a pensar nas outras pessoas que habitam este planeta. Milhões delas têm conflitos imensamente maiores, piores e mais complicados que o meu. Uma filha que tem que optar em deixar a mãe continuar sofrendo em um leito de hospital ou pela eutanásia. Um pai que descobre que seu filho é um estuprador e não sabe se o denuncia ou o esconde. Um adolescente que não sabe se deixa a família passando fome ou rouba uma casa. Outra coisa que aprendi é que o mundo não gira à minha volta. Eu é que tento me equilibrar nele. Sendo assim, preciso ver as pessoas que vivem aqui nessa giga bola d'água comigo. E olha só o que percebo...

É professora, agora sei o motivo de meu "conflitozão" não ter sido observado com tamanha grandeza pelos seus olhos. Para mim, ainda é um problema a ser resolvido para que eu possa viver em paz comigo. Mas, de verdade?? Esse, realmente, é só um conflitozinho...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Idiossincrasias


"Ora, você e' um idiota!"
"Eu sei, sou mesmo. E, na verdade, me orgulho disso."
Um diálogo meio estranho, mas na etimologia da palavra faz bastante sentido.
"Idiota" quer dizer "único naquele lugar".
Ser único é uma das coisas mais procuradas atualmente. Acho tão engraçado e curioso observar como as pessoas têm se preocupado em ser diferentes. É cada corte de cabelo esquisito (ou estiloso, como queira), são tatuagens e piercings em cada lugar "exótico", são atitudes incompreensíveis e tantas ideologias abraçadas simplesmente por irem de encontro com o resto da sociedade!
Eu então paro para analisar o porquê disso (quando se faz Psicologia e estuda Antropologia você aprende a olhar por outros ângulos e querer saber o porquê de tudo- como quando a gente tinha 6 anos.)
Na Idade Média, todos nasciam e morriam em uma classe social e era impossível alguém passar de vassalo a rei. No Renascimento, um leque de possibilidades foi aberto a frente das pessoas e elas nem sequer sabiam o que fazer com elas, não estavam acostumadas a poder escolher. Ao longo da história muita coisa foi descoberta e experimentada. Mas em geral, quase todos seguiam a mesma tendência (exceto os gênios, os revolucionários, os artistas, aqueles que foram vistos como loucos.)
Hoje, ainda existe o senso comum, como sempre. A eterna história dos "Maria vai com as outras". Só que percebo que de uns tempos pra cá a busca por ser único, diferente, querer ser chamado de excêntrico, de rebelde, tem excedido os parâmetros normais. E eu não culpo e nem me excluo da grande massa que busca uma individualidade. Eu também quero ser diferente! Também quero ser reconhecida como única! Porque ser único é ser especial...
Aprendi uma nova palavra há algumas semanas: idiossincrasia. Já conhecia? Eu não. Idiossincrasias são as características individuais, os detalhes que nos diferenciam um do outro.
Pois as idiossincrasias nunca estiveram tão evidentes!!
A faculdade é um bom lugar pra se reconhecer isso. É cada figura que a gente vê. Existem representantes de todas as tribos. Hippies, metaleiros, góticos, cults, intelectuais, poetas, músicos, patricinhas, playboys, e por aí segue uma variedade infindável...
Cada característica é muito interessante.
É aí que eu me perco... Eu não tenho estilo algum! Sou normal e isso hoje é desmoralizante.
"Como você se define?" Hã... Sei lá. Eu mesma? Isso lá é estilo?! Mas não me preocupo. Mais que as nossas diferentes caracteristicas físicas, o que conta mesmo são as suas idiossincrasias de pensar, de ver, de ouvir, de sentir. A maioria das pessoas se esqueceram que não é o que você veste que vai dizer quem é você (embora muitos acreditam na sua capa).
Ah! Sabe outra coisa interessante?? O ser humano tem uma capacidade enorme de criar, mas ultimamente ele tem estado tão distante das coisas importantes que utiliza o "Ctrl-C, Ctrl-V" pra tudo! Inclusive pra copiar as diferenças do outro. Não é engraçado?? Você quer usar um brinco azul em uma orelha e um vermelho, na outra, achando que ninguém será igual. Em alguns dias você já lançou uma moda e todos usam brincos de cores diferentes. Sua idiossincrasia já era... Você é igual a todos. Ou todos iguais a você.
Se você é desses que quer ser diferente de toda a massa populacional, seja pra chamar a atenção, pra se sentir especial ou pra deixar de ser invisível, não se ofenda se for chamado de idiota.
Porque você será então o "único naquele lugar"...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Felicidade

O que nos faz feliz? O que te deixa radiante de alegria, sorrindo sem motivo algum, achando graça nas coisas mais idiotas e esquecer que milhões de pessoas passam fome?
É engraçado e até estranho saber que nesse mundão de meu Deus as pessoas se alegram com coisas totalmente diferentes. Para alguns, é necessário que todas as pessoas o achem o máximo. Para outros, o simples fato de acordar de manhã cedo e ver que o sol nasceu com um brilho espetacular. Alguns só precisam escutar a música preferida- e dentre esses, há aqueles que curtem heavy metal, outros axé, outros música clássica, outros música celta, canto gregoriano, moda de viola daquelas bem velhas...e por aí seguem uma infinidade de opções.
Ser feliz... Uma questão que envolve muito ou muito pouco? Tá, deixa eu te levar à reflexão. E você? Para você é necessário muito ou muito pouco?
Para mim depende do meu estado de espírito. Há dias em que meu coração palpita muito forte quando escuta uma música (uma coisa que facilmente me eleva aos extremos) que não escuto a muito tempo, que não me lembrava o nome, que não sei quem canta, que só sei que me lembra coisas muito prazerosas. Só que em alguns, eu preciso que todas as pessoas que eu conheço me liguem e me digam que me amam! Há aqueles ainda em que eu não preciso de absolutamente NADA!
Fico feliz por... ficar!
Mas eu digo que isso é normal. Uma amiga diz que ela é 100% feliz. Que ela não tem um só dia de desânimo, que ela se obrigou a ser feliz todo dia. E isso é lindo! Mas sinto decepcioná-la... Todo mundo tem um dia de deprê e um dia só, não faz mal. É uma experiência pela qual todo mundo passa e tem que passar.
Eu, porém, concordo com essa minha amiga em um ponto: se existe uma opção de escolha, eu escolho todos os dias ser feliz, e mais feliz, e mais feliz enquanto eu puder!!

É aí que eu me lembro que há tantos males no planeta... Mas a minha alegria será tanta, que eu escolho ajudar e espalhar essa minha alegria para todo e qualquer ser que estiver à minha volta!
Eu lanço a você um desafio: opte hoje por ser feliz. E se você não souber como se faz, faça o bem aos outros. Essa tática é certez que funciona...

Bom dia!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Responsável pela minha rosa, sim!


Antoine de Saint-Exupéry, jornalista e piloto francês foi muito feliz ao escrever "O Pequeno Príncipe", o que posso consierar uma fábula. Sempre que tento, não consigo me lembrar de todas as mensagens lindas que já depreendi deste texto, tantas são elas!! Para quem não conhece a história, o Pequeno Príncipe é um garoto que vive em um pequeno planeta, onde tudo é muito pequeno (inclusive a população- só existe ele e uma rosa.)
Ele pára na Terra em meio à sua viagem pelos planetas e acaba encontrando um piloto que acabara de sofrer um acidente de avião e tenta consertá-lo. Esse piloto nunca imaginou que pudesse aprender tanto com aquela criança...
Porém, uma das mensagens que mais me chamam atenção é, sem dúvida, quando o Pequeno Príncipe narra ao piloto seu encontro com uma raposa que lhe ensina que "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". E ele compreendeu que era responsável pela sua rosa, que havia deixado em seu planeta, porque ele só tinha a ela e ela, a ele.
Assim, eu também sou responsável pela minha rosa, sim! A minha rosa que chamo de família, a rosa que chamo de amigo, a rosa que chamo de natureza, a rosa que chamo de "próximo", a rosa que chamo de amor...
Muita gente se esqueceu dessa responsabilidade. Já não é feio, nem mal visto pela sociedade dizer que "primeiro eu, depois os outros". Um individualismo de raízes históricas tomaram posse da mente humana. Eu sou responsável por respeitar às pessoas que eu cativo ao longo da minha vida, por acolher àquela pessoa que precisa de um ombro ou um sorriso. Eu quero e vou cuiadr sempre as minhas rosas. Porque elas também são responsáveis por mim. Também me cativaram para sempre...