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terça-feira, 13 de julho de 2010

Uma carta ao futuro amor

Querido amor do futuro,


Você existe mesmo? É que fico com o coração meio apertado quando penso que a minha ansiedade pela sensação de completude pode ser totalmente frustrada... O que eu faria se você não tiver forma física? Se não estiver personificado?

Quase consigo me acostumar com a idéia de que a "imperfeição de ser metade" (frase de Habel Dÿ Anjos) é que me fará encontrar sentido na odisséia constante em que sigo. Apenas por ser metade é que eu posso acreditar na possibilidade de existir alguém com o mesmo propósito que eu.

Desse modo, se por acaso - e apenas por acaso - você acabar lendo esse post, quero aproveitar para te deixar uma mesagem: tenha calma, tenha paciência. Aqui, onde estou, venho me preparando para o encontro fatídico que dará outro rumo a nossas vidas. Ou não.

Não é que eu acredite estar pronta um dia. Estamos em constante mutação e eu acredito que estou em plena metamorfose nesse instante. Mas algumas coisas devem ser arrumadas antes de saber quem é você.

Por isso tenha a calma que eu ainda não tenho.

Por isso, ansiosamente espero.

E se no dia em que eu topar com você na banca de revista, naquele dia em que eu for ao cinema sozinha, quando eu te pedir uma dança, me reconheça, pois eu vou te reconhecer. Eu acho...

Depois de te escrever, aquieto minha alma. Ufa! Agora, sim. Espero em paz.

Até mais!

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